Ontem
me lembrei de um texto do Arnaldo Jabor que li à alguns anos e achei muito
interessante. Um texto simples, mas que na época me fez refletir bastante e de
vez em quando me lembro dele.
O
Jabor já faz uma conclusão tão completa, que dispensa qualquer comentário. É
bom para refletir, sobre qual papel estamos assumindo, o que realmente nos
importa. APROVEITEM!
Segue o texto:
O idiota e a moeda -
Arnaldo Jabor
“Conta-se que numa cidade do
interior um grupo de pessoas se divertia com o idiota da aldeia. Um pobre
coitado, de pouca inteligência, vivia de pequenos biscates e esmolas.
Diariamente eles chamavam o idiota
ao bar onde se reuniam e ofereciam a ele a escolha entre duas moedas: uma
grande de 400 RÉIS e outra menor de 2.000 RÉIS. Ele sempre escolhia a maior e
menos valiosa, o que era motivo de risos para todos.
Certo dia, um dos membros do grupo
chamou-o e lhe perguntou se ainda não havia percebido que a moeda maior valia
menos.
- Eu sei, respondeu o tolo.
"Ela vale cinco vezes menos, mas no dia que eu escolher a outra, a
brincadeira acaba e não vou mais ganhar minha moeda”.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
Podem-se tirar várias conclusões dessa pequena narrativa.
A primeira: Quem parece idiota,
nem sempre é.
A segunda: Quais eram os
verdadeiros idiotas da história?
A terceira: Se você for
ganancioso, acaba estragando sua fonte de renda.
Mas a conclusão mais interessante
é : A percepção de que podemos estar bem, mesmo quando os outros não têm uma
boa opinião a nosso respeito.
Portanto, o que importa não é o
que pensam de nós, mas sim, quem realmente somos. O maior prazer de um homem
inteligente é bancar o idiota diante de um idiota que banca o inteligente. Preocupe-se
mais com sua consciência do que com sua reputação.
Porque sua consciência é o que
você é, e sua reputação é o que os outros pensam de você. E o que os outros
pensam... é problema deles.”